entoando a canção que
pulsa em meio a consonâncias e
dissonâncias em nosso ser.
E por vezes, ou quase sempre,
durante esse percurso nos distraímos
com tal canção, e passamos a acreditar
veementemente que sabemos algo sobre
essa estrada.
Acreditamos que pelo fato de termos percorrido
alguns quilômetros, j
á vimos todas as paisagens e que por isso,
podemos julgar, escolher, controlar, comandar...
E enquanto acreditamos nessas coisas,
deixamos o caminho passar,
sem percebermos que é somente no continuar dos passos,
que podemos - se despidos e atentos - esbarrar
na possibilidade de uma nova imagem,
ou de uma nova maneira de
rever todas as visões que tivemos e ainda teremos no decorrer do trajeto.
Só assim poderemos ter a chance de criar, formar, trans-formar e talvez, sermos transformados num instrumento divino,
numa obra-prima portadora de uma força visionária,
capaz de com um simples toque regar a
s tímidas flores do "jardim secreto"
que encontra-se perdido no labirinto da
existência.
Pintura em tela a oleo - Daniela Caburro - Tetraplegica
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